Em vídeo exclusivo, o economista Maílson da Nóbrega, em quarentena, comenta os impactos da pandemia nas atividades econômicas mundial e brasileira.
O FMI divulgou, no dia 14 de abril, suas projeções, que apontam que a economia mundial vai cair 3%. As estimativas antes da crise eram de um crescimento de 3%, ou seja, uma desaceleração de 6%. A zona do Euro é a mais atingida, com previsão de queda de 7,5%, EUA com mais de 6% e Brasil com queda de 5,3%.
O mundo está adotando medidas firmes para combater o vírus. Medidas para salvar vidas, colocar recursos nas mãos da população, preservando a renda e viabilizando capital de giro para as empresas sobreviverem. As empresas precisam estar prontas para quando as atividades voltarem ao normal.
Segundo o FMI, é o pior crise desde 1929, mas as consequências sociais desta serão muito menos dramáticas, pois o mundo está mais preparado para enfrentar a crise.
Na grande depressão, prevalecia uma visão de quando empresas e bancos quebravam era um sinal de regeneração do mercado. Alguns mecanismos de combate surgiram nesse período, como previdência social, seguro desemprego, bancos aprenderam a injetar liquidez na economia para manter o sistema financeiro funcionando.
No caso brasileiro, embora o governo tenha demorado para agir, agora está no caminho correto, garantindo renda ao trabalhadores e capital de giro às empresas. Já começa uma discussão de como será o cenário pós coronavírus. Há muitas questões sobre quais mecanismos precisaram ser adotados para arcar com a conta dos gastos públicos gerados nesse momento.
O fator primordial é que, para isso, precisamos de uma liderança. O presidente precisa ser articular com o Congresso para gerar governabilidade e mobilização social para a tarefa de sairmos da crise.
Assista ao vídeo completo.
Os impactos da pandenia na economia